domingo, 9 de outubro de 2011

Arrependimento de Algo Perfeito!

       
Quando o arrependimento de uma escolha,
ou de um acto nos avassala,
só desejamos puder parar o tempo
e voltar ao passado,
para aquele dia em que decidimos acabar com tudo.

O “tudo” que nos mantinha felizes
e nos tornava fortes,
permitindo-nos viver cada dia com maior intensidade
e interesse.

O “tudo”,
que pensávamos que não era o melhor para nós próprios
e que nos estava a fazer mal,
mas que na realidade,
era a melhor coisa que alguma vez tínhamos conseguido ter,
durante toda a nossa vida até aquele dia e,
que por uma burrice,
acabou!

O pensamento
de que conseguiríamos ter melhor do que aquilo que tínhamos
e que poderíamos ter o que quiséssemos,
porque pensávamos que,
por alguma razão,
eramos melhores
e mais superiores que todos os outros!

Graças a esse pensamento,
temos a auto-estima em alta
e achamos que é só seguir em frente,
e viver um dia de cada vez porque,
voltaremos a conseguir o que quisermos.

Mas,
de repente,
apercebemo-nos,
de que o caminho pelo qual escolhemos seguir,
não está a resultar,
que tudo se está a desmoronar,
e que,
afinal,
não conseguimos controlar o destino das nossas escolhas,
da nossa própria vida!

Só que quando,
finalmente,
nos damos conta do nosso grande erro,
já é tarde para o desfazer,
pois o nosso melhor “tudo” já seguiu outro caminho
e está agora mais feliz que nunca!

E,
talvez,
nos apercebamos que está melhor do que se estivesse connosco e,
aí pensamos
e nos perguntamos,
se a nossa escolha foi
ou não acertada?!

Porque,
acima de tudo,
só queremos que esteja feliz
e a viver a vida da melhor maneira!

Mas,
então,
e o nosso arrependimento?

Onde o encaixamos nesta situação toda?!

Não sabemos!

A única coisa que sabemos,
é que fizemos a pior escolha que,
alguma vez na nossa vida,
até agora cometemos
e que teremos de viver com isso até um dia,
senão mais para o resto da vida!

Viver com o pensamento
e o arrependimento de que perdemos,
talvez para sempre,
o nosso melhor
e mais que “tudo”,
porque,
possivelmente,
nos apercebemos que,
afinal,
o sentimento que por ele sentíamos,
é bem maior do que pensávamos,
que por alguma razão está a crescer a cada dia que passa
sem o pudermos sequer controlar
ou então conseguirmos pará-lo para o pudermos esquecer!

Provavelmente,
também,
nos apercebemos que,
pelos vistos,
a pessoa que pensávamos amar realmente não era realmente ela,
mas sim esta,
pela qual agora nos arrependemos de termos “aberto a mão” dela,
por causa de um simples
e estúpido pensamento estúpido.

Mas,
a vida é como um jogo,
no qual cabe a nós
termos de fazer a melhores escolhas
para pudermos conseguir ser parcialmente felizes
se não,
talvez até,
totalmente felizes!

2 comentários: